De 23 a 30 de julho, participei do 96º Congresso Universal de Esperanto em Copenhague, capital da Dinamarca.
Fiquei impressionada com a simpatia e a educação dos dinamarqueses. Dos países que conheci em outras edições do Congresso, nenhum se compara à Dinamarca quanto à consciência ambiental da população.
Nos mercados, há grandes cestos onde as pessoas trazem de casa garrafas de plástico para que possam comprar líquidos com desconto. Sacolas plásticas não são fornecidas gratuitamente. Os clientes trazem suas sacolas de tecido.
No verão, as pessoas costumam passear com seus cães. Pela cidade, há plaquinhas indicando pontos onde há rolos de saquinhos pretos para que os donos recolham as fezes dos animais. As ruas, em todos os bairrros, são muito limpas.
Nos pontos turísticos e nas praças, há banheiros públicos autolimpantes. O usuário coloca uma moedinha e a porta se abre. Ao sair, a porta se fecha automaticamente, a descarga é acionada e só quando o banheiro está limpo recebe outro usuário.
A energia elétrica do grande Centro de Convenções (Bella Center) onde aconteceu o Congresso, é toda gerada por um "moinho" que fica na frente do prédio. Na capital, há diversos moinhos semelhantes para geração de energia eólica.
Acho que Copenhague tem o melhor pão integral do mundo. Há uma grande variedade; recheados de castanhas , sementes e até com cenoura ralada. Uma tentação!
Sessenta e seis países tiveram representantes no Congresso de Esperanto em Copenhague. Do Brasil, 59 pessoas se inscreveram. Já estamos nos preparando para o próximo ( que será em Hanói), onde vamos reeencontrar centenas de amigos que conquistamos através do esperanto, língua neutra internacional criada pelo judeu polonês Lázaro Luiz Zamenhof.
*Domane
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