domingo, 4 de dezembro de 2011

COM (OU SEM) LICENÇA

O PRESIDENTE DA OAB PODE TER DE DEVOLVER 1,5 MILHÃO DE REAIS AO PARÁ

    O número 3.259 consta no registro de Ophir Cavalcanti na seccional paraense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), onde ele foi conselheiro, presidente e vice. Mas seu nome tem dado o que falar no Pará por outra razão . Atual presidente do Conselho Federal da entidade, ele é acusado de receber licença remunerada indevida de 20 mil reais mensais. 
                                                                                Licenciado  do cargo de procurador há 13 anos , ele recebeu do Estado o equivalente a 1,5 milhões de reais. Tal licença seria ilegal, segundo os advogados que ajuizaram uma açção civil pública que pede a devolução de dinheiro aos cofres públicos. Eles afirmam que  Cavalcanti trabalhou para clientes privados nesse tempo , algo ilegal, além de questionarem o caráter classista do OAB, o que permitiria a remuneração.O privilégio foi estendido três vezes.

O debate ocorre em meio a uma batalha entre a OAB nacional e a estadual. Em outubro, o Conselho Federal afastou o presidente e quatro integrantes da seccional após acusações de venda irregular de um terreno. Cavalcanti diz ser essa a causa da aão e afirma que o 1,5  mulhão é seu por direito e que não devolve nada.

Desde que assumiu a OAB, Cavalcanti esteve sempre a postos para exercer o papel de varão de Plutarco. Vai ter agora de lutar pela honra de tal cargo.
*Revista Crta Capital
  

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