Na quinta-feira dia 7, Marina Silva pulou fora do PV. Venceram José Luiz Penna e Zequinha Sarney (...)
A criação de um novo partido ainda é incerta, já que os principais aliados de Marina no PV decidiram permanecer, caso de Alfredo Sirkis e Fernando Gabeira (...)
Não está claro o quanto cada um perde com a separação. Marina sai do partido que, bem ou mal, se apossou da bandeira da sustentabilidade. Já o PV perde uma reconhecida militante da causa ambiental e afunda-se na imagem de uma legenda clientelista.
As relações entre PV e Marina azedaram quando Penna, com o poio de Sarney, se autoconcedeu mais um ano de mandato. O gesto do deputado foi a senha para que o PV mantivesse sua conhecida vocação: a de ser coadjuvante em alianças muitas vezes incoerentes com a bandeira ecológica. Casos, por exemplo, da proximidade com lideranças como Amazonino Mendes, no Amazonas, Ivo Cassol, em Rondônia e Blairo Maggi, em Mato Grosso.
"O PV virou um partido que se autocondena", diz Sirkis, para quem o partido perdeu a chance de incorporar o apoio de artistas, intelectuais e movimentos sociais recebidos na campanha presidencial (...)
O racha na legenda deve fazer com que, nas contas de Ricardo Young, o PV perca ao menos metade de sua militância. "O PV perderá representação e aspecto simbólico". Já os apoiadores de Penna afirmam que , sem Marina, sobrarão , a partir de agora, apenas aqueles realmente comprometidos com o partido.
Agora, ex-senadora quer o apoio de movimentos sociais e da internet para manter o protagonismo até 2014.
*Por Clara Roman e Matheus Pichonelli
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