Um dos Estados em que a Lei das Organizações Sociais foi mais longe foi o de São Paulo. As OSs foram implementadas pelo governo do Estado em 1998, especialmente na área de Saúde Pública. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 37 hospitais, 38 ambulatórios, 1 Centro de Referência, além de 2 farmácias e 3 laboratórios de análises clínicas construídas e mantidas com o dinheiro do contribuinte foram entregues para entidades privadas sem licitação (...)
Em 27 de dezembro de 2010, durante a gestão de Alberto Goldman (PSDB), foi aprovada às pressas, a Lei Estadual 1.131/2010, que privatizou 25% dos leitos dos hospitais geridos pelas OSs. A lei destina essa parcela dos leitos, antes destinados ao SUS, a "pacientes vinculados a planos privados de saúde ou atendidos por profissionais autônomos".
O resultado é que, apesar dos recursos crescentes, o cidadão que procura atendimento médico em um hospital gerido pelas OSs fica horas para ser observado, sendo geralmente transferido para outros lugares, passando horas e até mesmo dias para ser atendido. Os "gestores" preferem transferir pacientes de exames ou tratamento mais caro para os hospitais que ainda estão nas mãos do estado.
Fonte: Jornal Hora do Povo
Postado por Domane
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