segunda-feira, 25 de abril de 2011

RACISTAS? IMAGINA...

PARA QUEM AINDA TEM DÚVIDAS, OS NOVOS DADOS DO RELATÓRIO ANUAL DA UFRJ

    Apesar da redução de certas disparidades, propiciadas por programas de segurança alimentar, o abismo que separa brancos e negros no Brasil continua gigantesco. Essa é uma das conclusões do Segundo Relatório Anual de Desigualdades Raciais, divulgado dia 19 de abril pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
    O estudo revela que os afrodescendentes têm  menor acesso ao sistema de saúde, a exames ginecológicos preventivos, ao pré-natal e  sofrem com uma taxa maior de mortalidade materna. Por dia, morrem cerca de  2,6 mulhres pretas ou pardas por complicações na gestação, enquanto esse mesmo problema acomete 1,5 mulheres brancas.
    Nos últimos 20 anos, o tempo de estudo dos afrodescendentes acima de 15 anos passou de 3,6 anos para 6,5. Mesmo assim, está muito aquém da média dos brancos, com 8,3 anos de estudo. Por outro lado, os pretos ou pardos beneficiaods pelo Bolsa Família conseguiram aumentar a quantidade de alimentos consumidos em proporção superior (75,7%) à da população branca inscrita no programa (70,1%).
    "Melhorou a segurança alimentar dos afrodescendentes, mas a discrepância prevalece nos outros setores", comenta Marcelo Paixão, coordenador do relatório.
*Fonte: revista Carta Capital
 

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