O deputado federal Jair Bolsonaro (PP) andava inquieto. Até demais. Mas sua boçalidade e truculência não resistiram aos holofotes. Na segunda-feira, 28 de março, o político carioca participava de um quadro de perguntas e respostas no CQC. Fez elogios ao regime militar, defendeu a tortura atacou a política de cotas raciais e os homossexuais. Ao responder sobre o que faria se o filho se assumisse gay, respondeu: "Meus filhos tiveram uma boa educação, fui um pai presente, então não corro esse risco".
O momento de maior repercussão ocorreu quando a apresentadora Preta Gil, filha de Gilberto Gil, perguntou qual seria sua atitude caso o filho se apaixonasse por uma negra. "Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Meus filhos foram muito bem educados, e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o seu". Em nota, o deputado negou que seja racista. Disse não ter compreendido a pergunta de Preta Gil. Mas reafirmou suas posições homofóbicas na saída do velório de José Alencar . "Estou me lixando para o movimento gay. O que eles têm para oferecer? Casamento gay? Adoção de filho por gay? Nada disso acrescenta nada.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse que Bolsonaro quer escapar da acusação de racismo, crime que poderia causar sua expulsão do Congresso. "Ele quer ficar apenas com a acusação de homofobia, que não é crime e é considerada apenas injúria". A Câmara dos Deputados recebeu seis pedidos de investigação sobre as declarações de Bolsonaro. Não será a primeira vez que o parlamentar terá de responder pelo primitivismo. Das outras, escapou ilieso.
*Revista Carta Capital
E pensar que esse senhor, com ideias tão retrógradas, foi eleito pela sexta vez com mais de 120 mil votos...
ResponderExcluirEste cidadão tem votos de falsos moralistas, fanáticos religiosos, falsos crentes, falsos, falsos...
ResponderExcluirSão tantos os falsos que um falso Senhor é eleito para defender idéias falsas.