Os aliados de Marina costumam lembrar o patrimônio de 20 milhões de votos; mas nem isso parece suficiente para que se cumpra o futuro róseo. Por enquanto, a presidenciável patina na mais elementar de suas ambições, controlar o Partido Verde, ao qual se filiou para disputar as eleições. Na quinta-feira17, por obra da ação do deputado maranhense Zequinha Sarney, a senadora levou uma punhalada digna dos florentinos. Por 29 votos a 16, a executiva da legenda adiou para 2012 a convenção nacional. Na prática, o mandato de José Luiz Penna, há 12 anos na presidência, foi prorrogado por mais um ano. O grupo marinista acha pouco provável que, em ano leitoral, a agremiação realize o encontro.
Para piorar, Marina tem ouvido a avaliação de que sua votação em 2010 pouco teria acrescentado ao partido. O PV elegeu os mesmos 14 parlamentares da eleição de 2006 (...)
O grupo de Marina decidiu criar um movimento autodenominado "Transição Democrática". A corrente exige uma convenção nacional em seis meses e eleições diretas para a escolha dos novos dirigentes. E não descarta a possibilidade de fundar uma nova legenda. Seria o nascimento do PVdoB.
*Por Sérgio Lírio
Nenhum comentário:
Postar um comentário