A desigualdade salarial entre gêneros continua elevada no Brasil. O rendimento delas corrresponde a 76% do ganho deles. Mas um estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que essa diferença cai no Nordeste.
Nas três metrópoles nordestinas pesquisadas, as mulheres tiveram um aumento na renda superior ao dos homens. Em Fortaleza, Recife e Salvador, o salário feminino avançou de 1,8% a 12,7%, enquanto o masculino variou de -0,2% e 9,2%. Nas regiôes metropolitanas do Sul e Sudeste, elas continuam em desvantagem na evolução da renda.
Apesar dos bons ventos do Nordeste, a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Política para as Mulheres, mostra-se cética. "A mudança é pequena e com um ritmo muito lento para que se possa imaginar que sozinho o mercado vai eliminar a desigualdade salarial", afirmou ao jornal Folha de São Paulo.
*REVISTA CARTA CAPITAL
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